O primeiro dia de treinos livres do GP do Azerbaijão, a força de Max Verstappen e Daniel Ricciardo, da RBR, foi reconhecida pelo líder e vice-líder do mundial, Sebastian Vettel, da Ferrari, e Lewis Hamilton, Mercedes, ambos mais lentos que o supertalentoso piloto holandês, o mais rápido nas duas sessões da sexta-feira.
Mas neste sábado no Circuito de Baku os papeis se inverteram na sessão que definiu o grid: Hamilton, de repente, não teve mais problemas para aquecer os pneus, estabeleceu a pole position e impôs uma vantagem aos adversários que ninguém esperava, principalmente Vettel, apenas quarto, 1s248.
A grande notícia para a Mercedes é o fato de o fantástico tempo de Hamilton, 1min40s593, ter sido obtido na primeira volta lançada dos pneus supermacios. O Q3 da sessão de classificação foi interrompido faltando 3 minutos e 33 segundos para o fim em razão de Ricciardo colidir. Assim, quando o treino foi reiniciado, os pilotos tiveram tempo para uma volta de aquecimento dos pneus e uma lançada, mais nada.
O décimo tempo de Hamilton, na sexta-feria, decorreu de ele não conseguir fazer os mesmos pneus supermacios atingirem a temperatura de melhor aderência. E quando a lógica sugeria que seria difícil o piloto inglês ser rápido o suficiente para conquistar a pole por causa de ter apenas uma volta para aquecer os pneus, eis que ele presenteia o fã da F1 com uma performance impressionante.
Nos treinos livres Hamilton e seu companheiro, Valtteri Bottas, precisavam de várias voltas para aquecer os pneus supermacios, macios e médios distribuídos pela Pirelli, levando-os a crer que teriam um sábado e domingo difíceis em Baku, em especial Hamilton. Nas etapas da Rússia e de Mônaco pelo mesmo motivo recebeu a bandeirada em quarto e sétimo.