Vice de Dilma Rousseff em seus dois mandatos e sucessor da petista na Presidência da República após o impeachment, Michel Temer (MDB) por pouco não engrossou a lista de presidentes que acabaram afastados do cargo no pós-redemocratização.
Em duas ocasiões, o destino do emedebista esteve nas mãos dos deputadosfederais. Na primeira delas, em 2 de agosto do ano passado, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) era de corrupção passiva. Coube, então, à Câmara dos Deputados autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar o caso (o que resultaria no afastamento do presidente) ou então rejeitar a denúncia, adiando o andamento do processo contra Temer para depois do fim do mandato presidencial.
A sessão de votação, que durou cerca de oito horas, teve 263 votos favoráveis e 227 contrários ao parecer do deputado Paulo Abi-Achel (PSDB-MG), que recomendava o arquivamento da acusação. Foram ainda contabilizadas 19 ausências e duas abstenções.
Se à época do impeachment de Dilma a maioria dos deputados invocou "Deus" e a "família" para votar em favor do afastamento, desta vez o argumento para salvar Temer foi a "economia", com muitos deputados citando as reformas implementadas pelo governo emedebista, a retomada do crescimento e a redução do desemprego
Como votaram os deputados federais pelo Paraná
Nome do deputado (Partido): Como votou
Alex Canziani (PTB): SIM
Nome do deputado (Partido): Como votou
Alex Canziani (PTB): SIM
Alfredo Kaefer (PSL): SIM
Aliel Machado (REDE): NÃO
Assis do Couto (PDT): NÃO
Christiane de Souza Yared (PR): NÃO
Delegado Francischini (SDD): NÃO
Diego Garcia (PHS): NÃO
Dilceu Sperafico (PP): SIM
Edmar Arruda (PSD): SIM
Ênio Verri (PT): NÃO
Evandro Roman (PSD): SIM
Giacobo (PR): SIM
Hermes Parcianello (PMDB): SIM
Joã Arruda (PMDB): SIM
Leandre (PV): NÃO
Leopoldo Meyer (PSB): NÃO
Luciano Ducci (PSB): AUSENTE
Luiz Carlos Hauly (PSDB): SIM
Luiz Nishimori (PR): SIM
Nelson Meurer (PP): SIM
Nelson Padovani (PSDB): SIM