quarta-feira, março 13, 2019

Servidores Públicos do município de Guarapuava fazem Curso de Libras para Ampliar o atendimento a População

Para garantir a oferta de serviços de qualidade à população, visando principalmente a inclusão social, a Prefeitura de Guarapuava está oferecendo curso de Libras para os servidores públicos. 

A primeira turma iniciou as aulas na manhã desta terça-feira (12). O curso tem carga horária de 40h e está sendo ministrado pelo professor José Aramis e pela intérprete Cristina Guerra Daniel.

“A Prefeitura de Guarapuava valoriza e promove o desenvolvimento pessoal e profissional do servidor, por isso, neste primeiro momento os servidores que atuam diretamente com o atendimento ao público serão capacitados. Com isso queremos proporcionar condições para a comunicação em eventuais situações no decorrer do desempenho da função, oferecendo um serviço de qualidade a todos os cidadãos guarapuavanos”, explica a secretária de Administração, Denise Abreu Turco.

A intérprete Cristina Guerra Daniel, destaca que já existem leis que legitimam o direito das pessoas surdas e este curso é importante no sentido de garantir o atendimento adequado nas unidades do Estado por meio do uso e difusão da língua brasileira de sinais – LIBRAS, de acordo com o decreto número 5.626, de 22/12/2005. “Também são abordadas políticas de atendimento aos sujeitos surdos; noções temporais; vocabulário; e atendimento ao público, ou seja, a própria conversação”, comenta.

Para Josilda Novacoski da Silva, que trabalha na Ouvidoria do Município, a comunicação por sinais amplia a qualidade da interação entre os servidores e a comunidade. “Este curso, além de incluir socialmente, é a oportunidade de nós, servidores, oferecermos atendimento de qualidade às pessoas com deficiência auditiva e surdos que chegam até nós”.

“É uma iniciativa importante, principalmente porque partiu do Poder Público e, com certeza, todo esse esforço trará muitos ganhos aos surdos, que conseguirão se comunicar com mais facilidade, quebrando as barreiras do preconceito e facilitando o acesso à informação para a população surda da cidade”, finaliza o professor José Aramis.