quinta-feira, janeiro 31, 2019

Marcada data para que Luis Felipe Manvailer preste depoimento à Justiça do Paraná

A Justiça do Paraná marcou uma nova data para o interrogatório de Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa Tatiane Spitzner em Guarapuava, na região central do estado. Ele deve ser ouvido no dia 21 de março. A última audiência aconteceu na sexta-feira passada (25) em Curitiba. Quatro testemunhas prestaram depoimento.

Neste dia, havia a expectativa era de que Manvailer fosse interrogado, mas como uma testemunha faltou, foi preciso reagendar o procedimento. A mulher é vizinha do casal e diz ter ouvido a advogada gritar enquanto caia do prédio. Ela não compareceu por estar morando no estado do Espírito Santo. Na audiência, a defesa de Manvailer não abriu mão do depoimento dela.

No mesmo despacho que agendou a data da audiência do réu, a juíza Paola Mancini, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, deu prazo de cinco dias para que a defesa confirme se insiste na participação da testemunha no processo. Neste caso, a vizinha vai ser ouvida por carta precatória. Esta é a última testemunha a falar no processo. A defesa e a acusação desistiram de alguns depoimentos. Apenas depois de todas as testemunhas serem ouvidas é que o acusado vai ser interrogado.

Considerando o prazo para que o depoimento seja colhido e enviado pela Justiça do Espírito Santo, Paola Mancini, estabeleceu a data do interrogatório de Manvailer. Tatiane foi encontrada morta no dia 22 de julho de 2018, no apartamento onde morava com o marido, em Guarapuava. O laudo do exame de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a advogada foi morta por asfixia mecânica. Manvailer, marido e réu pela morte da advogada tem 32 anos, e foi preso horas após o crime, depois de sofrer um acidente de carro em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava.

A defesa dele diz que Tatiane se jogou da sacada. Câmeras de vigilância do prédio registraram o professor agredindo Tatiane minutos antes de ela morrer. A acusação diz que o professor matou a companheira por esganadura, a jogou pela sacada e, em seguida, recolheu o corpo para o apartamento. Manvailer é réu por homicídio qualificado, cárcere privado e fraude processual.