quarta-feira, janeiro 31, 2018

Se pagamento atrasar, greve começa dia 1º de fevereiro na Unicentro

Docentes e agentes universitários filiados ao Sintesu (Sindicato dos Docentes e Agentes Universitários do Ensino Sup. Est. de Guarapuava e Irati) aprovaram na tarde do dia (29) indicativo de greve. 

A assembleia decidiu que se o Governo atrasar o pagamento dos salários dos funcionários e docentes da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), que pela lei devem ser quitados até o último dia útil de cada mês, o movimento grevista inicia no dia 1º de fevereiro (quinta-feira).

“Como não há certeza que o pagamento vai ser feito na data certa, a assembleia aprovou o indicativo de greve, que está vinculado ao pagamento dos salários do mês de janeiro. Caso não haja o pagamento, automaticamente estamos em greve e no dia 1º nos reunimos novamente em assembleia”, explicou  o presidente do sindicato, Danny Jessé Nascimento.

Entenda

A possibilidade de atraso nos pagamentos tem relação com mudanças nos sistemas de gerenciamento de folha de pagamento nas universidades e do novo sistema de finanças do estado.

No início do ano o Governo do Paraná começou a utilizar um novo sistema de gerenciamento das finanças do Estado, chamado de Novo Siafi. Segundo o Governo, esse sistema só pode ser interligado ao gerenciador de folha de pagamento RH Meta 4, gerenciado pelo próprio Governo. Por isso, segundo o Governo, as universidades deveriam abrir mão de seus próprios gerenciadores e aderir ao RH Meta 4 para que os funcionários possam receber os salários.

Forçadas a aderir ao RH Meta 4, as universidades reclamaram a perda da autonomia, garantida pela lei. Somente a UEM (Universidade Estadual de Maringá) ainda não aderiu ao sistema do Governo.

A Unicentro enviou os dados ainda em 2017, conforme pediu o Governo.