terça-feira, janeiro 30, 2018

Em clima de guerra, Osmar sai com o apoio do PMDB

                
Ao final de um dia de intensa especulação, Osmar Dias confirmou ao blog que concorrerá ao governo com apoio de MDB/PMDB. E que poderá fazer a campanha de Alvaro Dias, sem qualquer restrição. Com Roberto Requião, acredita-se, para o Senado. Papo encerrado, pois.

Com o fim da novela, guerra está instalada no Centro Cívico. Haverá muitas fissuras na base do governo e ninguém sabe mais para quem vai sobrar. Daí a certeza de um deles :”vai sobrar para o Beto”.

Na verdade, o que o grupo quer é impossível: querem que Richa renuncie, saia candidato ao Senado, continue no controle da administração e nas decisões políticas do grupo, inclusive a candidatura ao governo.

Quem esteve no jantar promovido por Valdir Rossoni, na segunda, ouviu o chefe da Casa Civil dizer aos prefeitos e aos deputados da base, que o governador será candidato ao Senado só se Ratinho Jr. e Cida Borghetti se entenderem. Caso contrário, apoiará uma terceira candidatura, que una os aliados.

Do outro lado, Ricardo Barros é tido como cumpridor de acordos. Não vai descumprir nada, mas também não vai combinar o que não vai cumprir.

Ricardo Barros está pronto para gritar seis (como no truco) no ouvido deles. E que fiquem com os nove meses de mandato, que ele vai trabalhar para a Cida governar nos próximos quatro anos Essa seria disposição do chefe do clã Barros.

Para dar um ideia do clima palaciano, há quem garanta, aos risos, que Richa quer mesmo que Cida deixe de ser fantoche do marido e passe ser fantoche dele.